terça-feira, 20 de setembro de 2011

QUAL LEITE ESCOLHER?


Que o leite é importante na dieta devido ao seu alto valor nutritivo boa parte dos consumidores já sabe. Mas, embora o de vaca seja o mais comercializado no país, há outros tipos que também podem entrar no cardápio.

O leite de cabra, por exemplo, contém quantidades de proteína, açúcar e gorduras muito semelhantes ao de vaca. A principal diferença está no tipo de gordura. “As partículas de gordura do leite da cabra são menores, o que confere melhor absorção dos nutrientes e uma digestão mais rápida da bebida”, explica a nutricionista Carolina Oliboni, de São Paulo. 

Ou seja, se você tem alguma dificuldade de digestão do leite, dá para ter um alívio nos sintomas trocando o de vaca pelo de cabra – também usado na fabricação de ótimos queijos.

No entanto, assim como no caso do leite de vaca, quem toma leite de cabra não está livre de sofrer algumas conseqüências. A maior é quando existe alergia a determinadas proteínas do leite. Nessas situações, o melhor é partir logo para os substitutos de soja. “O leite de soja tem menos gordura e não contém colesterol, mas é menos nutritivo que o leite de vaca ou cabra”, compara Carolina. Embora não seja também grande fonte de cálcio, encontram-se marcas do produto enriquecidas com o mineral.

LEITE INTEGRAL É VILÃO?

Muita gente foge do leite integral, mas ele não é nenhum vilão da boa saúde. Se você não está acima do peso nem precisa restringir o consumo de colesterol, pode aproveitar tranquilamente esta forma mais rica e mais gorda da bebida. Mas, caso contrário, é bom ir devagar, pelo menos alternando o consumo com o de outras versões leves. Para se ter uma ideia, cada 100 ml de leite integral tem cerca de 4 gramas de gordura em sua composição, contra 1,5% no semidesnatado e quase zero no desnatado.

Se não há restrição também quanto ao açúcar, como no caso de quem tem diabetes, pode-se consumir leite com achocolatados sem maiores problemas. Outra dica é misturar a bebida com frutas, mas isso nem de longe é uma regra, principalmente para quem já tem um cardápio saudável. “Claro que as frutas tornam o leite mais nutritivo que o achocolatado, porém, se elas já são consumidas em outras horas, não é preciso que sejam acrescentadas sempre, ficando tudo de acordo com a preferência de cada um”, esclarece Carolina. 
 
Confira ainda um pequeno glossário de termos usados nas embalagens de leite:

UHT (Longa Vida): o leite é basicamente processado e envasado sem nenhum contato com o ar, além de armazenado em embalagens perfeitamente estéreis. Graças a esse processo o prazo de validade do produto é maior, podendo ser guardado fora da geladeira por períodos bem longos antes de aberto.

Pasteurização: é também um procedimento realizado para eliminação de bactérias do leite, em que a bebida é exposta sucessivamente a temperaturas altas e baixas. Algumas diferenças no processo levam à produção do leite tipo A, B e C.

Nata: é a gordura do leite

Leite condensado: por causa do aspecto cremoso, devido à retirada de mais da metade da água presente no leite, seu uso é mais frequente na produção de doces. Destaca-se pela quantidade de calorias, merecendo cuidado principalmente de quem deseja perder peso.

Bebidas lácteas fermentadas: algumas marcas contêm probióticos – as bactérias do bem, que quando ingeridas nas doses adequadas ajudam na regulação da flora intestinal, na digestão, no fortalecimento do sistema imunológico, entre outros benefícios.


Fonte: Terra Partilhar

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